Conservação de forragem é fundamental no planejamento alimentar do rebanho
A pré-secagem consiste em reduzir a quantidade de água no material, expondo-o ao sol ainda no campo, logo após a colheita antes de ser armazenado. É uma estratégia que implica em menor risco do que a fenação, pois o período necessário para eliminação de umidade é menor. É uma estratégia considerada intermediária entre a ensilagem e a fenação, pois passa pelo processo de desidratação e fermentação. A forragem é armazenada em filmes, geralmente de polietileno, formando fardos que ficam armazenados no campo por até 1 ano.
As espécies mais utilizadas são gramíneas de clima temperado como a aveia (preta e branca), gramíneas de clima tropical como as dos gêneros Cynodon, Brachiaria e Panicum.
Diferimento de pastagens
O pastejo diferido ou diferimento consiste na interrupção do pastejo numa área antes do final da estação chuvosa. Essa é mais uma das estratégias que visam o acúmulo de forragem para ser utilizada em pastejo no período mais crítico de produção de forragem.
Para implantar essa alternativa, o pecuarista deve selecionar determinadas áreas da propriedade e excluí-las do pastejo, permitindo o acúmulo de grande quantidade de forragem. “Essas áreas são vedadas de forma programada, do meio para o fim do período das águas, como forma de garantir forragem para ser pastejada no período seco. É uma estratégia que proporciona elevada quantidade de forragem, ainda que com menor valor nutritivo”, explica a doutora em zootecnia da Soesp.
Para driblar o possível prejuízo no desempenho do rebanho, a profissional orienta para a escolha de espécies de forrageiras com bom potencial de crescimento e capacidade de manter alto valor nutritivo no período de vedação. “Na Soesp temos várias opções de Brachiaria e Panicum que atendem essa estratégia, são produtos com alta produtividade, elevada qualidade, boa cobertura do solo e facilidade de manejo, todas ainda com os benefícios Soesp Advanced”, acrescenta.
Importante que o pecuarista escolha forrageiras que tenham porte mais baixo, com boa relação de folhas e colmos, sendo mais indicadas as cultivares de Panicum, BRS Tamani e Massai e as cultivares de Brachiaria, Basilisk, Marandu, Paiaguás e Piatã. Em relação ao manejo da área para o diferimento, o pasto deve ser rebaixado a 10 cm do nível do solo e, em torno de 70 kg/ha de adubo nitrogenado deve ser aplicado na área para estimular o perfilhamento e acúmulo de massa. Já em relação à categoria animal, essa é uma estratégia recomendada para pecuária de corte, nas fases de recria e engorda e a suplementação proteico-energética deve ser considerada durante o período.
Adaptação
A especialista ressalta também que a estacionalidade de produção forrageira é conhecida há muito tempo na atividade e que deve ser tratada com grande importância pelos pecuaristas. “É uma característica ambiental, bem estabelecida, então é preciso estar adaptado e com planejamento definido com a ajuda de profissionais capacitados. Isso permite o sucesso dos diferentes sistemas de produção animal e da pecuária intensiva como um todo, garantindo cada vez mais sua expansão sustentável no Brasil”, finaliza.
Soesp – A Sementes Oeste Paulista está sediada em Presidente Prudente (SP) e há 37 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, uma semente diferenciada no mercado, que traz diversos benefícios no plantio e estabelecimento do pasto, além de se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). Acesse www.sementesoesp.com.br. (Ascom)