Querência registra mais de 150 nascimentos no primeiro semestre deste ano
QUERÊNCIA – O município de Querência registrou mais de 158 nascimentos apenas no primeiro semestre deste ano. Os números constam no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).
Foram 106 partos cesáreos e 52 partos normais.
Apenas no mês de junho foram registrados 48 nascimentos, sendo 35 cesarianas e 13 partos normais.
Em 2019 o município registrou 458 nascimentos, sendo 301 por partos cesáreos e 157 partos normais. O número representa um aumento de 18,04% ante os nascimentos registrados em 2018, que somaram 388. Destes, 243 bebês nasceram de cesariana e 145 de parto normal.
Segundo um levantamento realizado no mês de março, mais da metade dos partos registrados em Mato Grosso são cesáreas. A recomendação do Ministério da Saúde é de que a proporção das cesarianas em relação ao total de partos seja de, no máximo, 30%.
De acordo com a Secretaria de Saúde Estadual (SES), em 2019 a relação entre partos normais e partos cesáreas em Mato Grosso foi de 39% e 61%, respectivamente.1
Querência segue o padrão do Estado, com 62% de partos cesáreos em 2018 e 77% em 2019.
Coronavírus e gestação
Mesmo em meio à pandemia do novo coronavírus a Secretaria Municipal de Saúde segue ofertando todo o acompanhamento do pré-natal às gestantes do município.
A única mudança ocasionada por conta da pandemia foi o fechamento temporário das Unidades de Saúde dos Setores F e G. Os profissionais destas unidades foram remanejados para o Centro Municipal de Saúde, que funciona como Unidade Sentinela e Central da Covid em Querência.
Por isso, as gestantes que eram atendidas nestas Unidades devem procurar as outras UBS do município, munidas dos cartões da família, da gestante e cartão SUS, para o acompanhamento do pré-natal.
O Ministério da Saúde colocou as grávidas e puérperas no grupo de risco para o novo coronavírus. Apesar de não haver estudos suficientes comprovando que essas mulheres seriam mais vulneráveis, o órgão decidiu redobrar a atenção com essa população, como forma de precaução, já que algumas puérperas morreram com Covid-19.
Segundo o Ministério da Saúde, as gestantes e puérperas são mais vulneráveis a infecções e, por isso, estão nos grupos de risco do vírus da gripe.
Se uma gestante está infectada com coronavírus há risco para o bebê?
Esta pergunta já deve ter passado pela cabeça de muitas mulheres. A boa notícia é que ainda não tivemos casos de transmissão do vírus da mãe para a criança, que foram, de fato, comprovados.
Segundo Braulio Zorzella, obstetra e representante da ReHuNa, Rede pela Humanização do Parto e Nascimento, apesar de terem acontecido casos de recém-nascidos com Covid-19, não se sabe se essa infecção ocorreu dentro ou fora do útero. O obstetra também ressalta que o coronavírus, aparentemente, não provoca má formação nos bebês, como ocorreu com o zika vírus.
No mais, a dica para as futuras mamães assim como para as puéperas (mamães que deram à luz há pouco tempo) é manter a higiene e ter uma alimentação mais saudável para fortalecer a imunidade.2
(Por: Michele Soares com informações do G1 MT1 e da Revista Digital Crescer2)