1º Seminário Educacional

 COCALINHO - A secretaria municipal de educação promoveu nos dias 07 e 08 de março de 2019, o 1° Seminário Educacional com o tema 'Transtornos e dificuldades de aprendizagem', voltado para os professores, coordenadores e diretores da rede educacional municipal e estadual com a formadora - psicopedagoga Viviane Donatel.

Houve uma contextualização e interação com a equipe ilustrando e expondo os mais diversos tópicos como TEA (Transtorno do Espectro do Autismo, Deficiências e Síndromes), Workshop – Demonstração de setting de aprendizagem e como utilizar o material estruturado com função terapêutica escolar, e nas salas de AEE (atendimento educacional especializado), flexibilizações escolares para intervir na Dislexia.

A Dislexia do desenvolvimento é considerada um transtorno específico de aprendizagem de origem neurobiológica, caracterizada por dificuldade no reconhecimento preciso e/ou fluente da palavra, na habilidade de decodificação e em soletração. Essas dificuldades normalmente resultam de um déficit no componente fonológico da linguagem e são inesperadas em relação à idade e outras habilidades cognitivas. (Definição adotada pela IDA – International Dyslexia Association, em 2002.

Possíveis Sinais

Alguns sinais na Pré-escola
 Dispersão;
 Fraco desenvolvimento da atenção;
 Atraso do desenvolvimento da fala e da linguagem
 Dificuldade de aprender rimas e canções;
 Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
 Dificuldade com quebra-cabeças;
 Falta de interesse por livros impressos.
 Alguns sinais na Idade Escolar
 Dificuldade na aquisição e automação da leitura e da escrita;
 Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração
(sons iguais no início das palavras);
 Desatenção e dispersão;
 Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
 Dificuldade na coordenação motora fina (letras, desenhos, pinturas etc.)
e/ou grossa (ginástica, dança etc.);
 Desorganização geral, constantes atrasos na entrega de trabalho escolares
e perda de seus pertences;

 Confusão para nomear entre esquerda e direita;
 Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas etc.;
 Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou longas e vagas; (Postado 19 setembro, 2016 por  ABD-Associação brasileira de Dislexia)

Os desafios postos à educação brasileira, no entanto, ainda são imensos. Eles estão vinculados à atratividade da carreira do professor, à qualidade do capital humano presente na política educacional, à construção de um modelo de gestão escolar e de redes bem-sucedido, à cooperação entre os entes federativos, à invenção de uma escola diferente e adaptada ao século XXI, ao maior interesse e mobilização da sociedade e, primordialmente, à opção pela educação como principal mecanismo para reduzir as desigualdades históricas do país e produzir uma sociedade mais justa.

Preocupada com os desafios da educação brasileira MARLENE MARTINS – SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL DE COCALINHO articula “Buscamos, garantir a qualidade de ensino educacional a cada um de nossos alunos, reconhecendo e respeitando as diversidades. O seminário foi fundamental, pois as atividades e oficinas proporcionaram uma atualização em conhecimentos práticos para podermos nos orientar, motivar e aplicar a melhor técnica inclusiva com nossos alunos através de toda comunidade escolar.” No tocante a PROFESSORA ENTÃO PREFEITA MUNICIPAL DALVA MARIA DE LIMA PEREZ diz “Quanto às nossas escolas, de fato, elas não estão mesmo preparadas para recebê-los. Surgiu então o anseio de realizarmos esse evento, promovendo um estímulo inicial com toda equipe escolar.

Desta forma, é que preciso que as escolas dêem o primeiro passo para o processo de inclusão, que é acolher as crianças olhando também a sua individualidade e necessidade. Depois disso, a escola poderá lutar juntas as condições básicas para o atendimento dos mesmos. Entretanto, apesar de toda e qualquer dificuldade, nada deve impedir que a inclusão aconteça. Uma vez que a inclusão está prevista na nossa Carta maior, a Constituição, isto faz da inclusão direito inalienável e como direito subjetivo, que é, poderá se constituir um crime a escola que não receber o alunos que tiver necessidades especiais.” Como mostram nas imagens, as atividades propostas no seminário já estão sendo aplicadas com corpo docente, exemplificando que a formação e acesso a novas informações são necessárias para todos os profissionais. (Assessoria)