Cuidados com o biquíni durante o verão
Com a chegada de dezembro e das altas temperaturas do verão brasileiro, é fácil entender porque praias, clubes e piscinas tendem a lotar. Além de ser época de férias para muitos profissionais e estudantes, o calor intensifica a vontade de colocar um biquíni novo e aproveitar a estação. Porém, na agitação do tempo quente, alguns cuidados com a peça de banho podem passar despercebidos, o que é um erro.
De maneira geral, roupas da moda praia estão em constante contato com agentes externos nocivos, como água salgada, sol, areia, cloro e, portanto, demandam maior atenção do que peças dos demais segmentos. Essa é uma regra válida independente da qualidade da loja em questão, já que até os produtos mais resistentes podem sofrer com a exposição a longo prazo.
Manusear cuidadosamente o biquíni e o maiô não é apenas uma maneira de preservar a roupa por anos, mas também, uma forma de proteger a saúde ginecológica, visto que seu tecido entra em contato direto com a região íntima. Portanto, existem passos que não podem faltar na hora de lavar, secar e guardar a peça de moda praia.
Biquínis não devem ir na máquina de lavar
As máquinas de lavar raramente são apropriadas para roupas mais delicadas. Com a moda praia, a regra é a mesma, principalmente para peças como maiô ou biquíni com bojo que podem facilmente rasgar e ter a espuma deformada, comprometendo todo o conjunto.
A dica é optar pela lavagem à mão, com água fria e produtos neutros, sempre que possível. Além disso, é importante tirar o excesso de cloro e do sal rapidamente após o uso, evitando guardá-la em sacos plásticos ou ambientes pouco arejados. Essa é uma das maneiras mais eficazes de prolongar a vida útil da roupa.
Produtos químicos podem ser nocivos
As peças de moda praia são feitas para resistir melhor a sol, suor e mar. Por outro lado, produtos químicos pesados podem fazer mal tanto para essas vestimentas quanto para uma peça íntima mais frágil. A opção mais indicada é utilizar materiais neutros para a lavagem, preferencialmente sabões em barra. Detergente, sabão em pó e água sanitária são agressivos, podendo manchar e prejudicar o tecido.
Quando se fala de roupas de banho, é igualmente necessário atentar-se ao uso de protetor solar e bronzeador, uma vez que também são substâncias químicas nocivas à peça. Assim, é recomendado que a pessoa evite ao máximo o contato do produto com o biquíni e maiô, já que isso pode danificar a cor e o material.
Secagem natural é a melhor opção
A hora da secagem é uma das mais importantes para a preservação da saúde ginecológica. Isso porque uma peça que não foi secada corretamente tende a intensificar a proliferação de bactérias na região, uma das causas mais comuns de candidíase de repetição.
Além disso, armazenar a peça em locais fechados quando ainda não estão totalmente secas pode, inclusive, causar mofo, inutilizando toda a roupa. Nesse caso, a recomendação é deixá-la secar naturalmente, preferencialmente na sombra. A exposição ao calor em excesso pode danificar o material, por isso, deve-se evitar ao máximo a utilização de ferro de passar ou secagem ao sol. (Ascom)