Mato Grosso é o 2º estado com maior número de mortes no trânsito no Centro-Oeste
CUIABÁ - O Mato Grosso registrou, em 2024, 244 mortes em sinistros de trânsito em rodovias federais, segundo dados do anuário da Polícia Rodoviária Federal (PRF), divulgado em 2025. O estado aparece como o segundo com mais vítimas fatais na região Centro-Oeste, ficando atrás apenas de Goiás (297 óbitos).
No total, foram contabilizados 2.554 sinistros, com 2.717 feridos, sendo 683 graves. O levantamento reforça a necessidade de ações que unam fiscalização, infraestrutura viária e conscientização dos motoristas para reduzir os índices de violência no trânsito.
Um recorte por tipo de veículo mostra que os ocupantes de carros de passeio foram os mais atingidos: 1.073 feridos (224 em estado grave) e 99 mortos. Na sequência, aparecem os motociclistas, com 878 feridos (276 graves) e 74 mortos, e os caminhoneiros, com 468 feridos (111 graves) e 50 mortos. Entre os passageiros de ônibus, foram 210 feridos e 5 mortes. Já nos demais grupos veiculares, os registros apontaram 88 feridos e 16 óbitos.
De acordo com a psicóloga Jaqueline Pereira da Rocha, coordenadora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, fatores emocionais e comportamentais têm grande influência no número de ocorrências. “O estresse, a fadiga e a pressa são gatilhos perigosos. Um motorista cansado, irritado ou distraído tem muito mais chance de se envolver em um acidente. Por isso, além de campanhas educativas, é fundamental que cada condutor adote hábitos mais conscientes ao volante”, avalia.
A especialista ainda reforça que pequenas atitudes podem salvar vidas. “Fazer pausas durante viagens longas, não usar o celular ao dirigir, respeitar os limites de velocidade e ter empatia com outros motoristas são práticas simples, mas que fazem toda a diferença para evitar tragédias”, acrescenta.
O levantamento nacional da PRF mostra que, em 2024, foram registrados 73.156 sinistros em rodovias federais de todo o Brasil. Ao todo, 6.160 pessoas perderam a vida, o que equivale a mais de 16 óbitos por dia.
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