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Índio Xavante não foi à juri, mas foi preso

caciquexavante preso_CUIABÁ – Não foi desta vez que teve início o julgamento do cacique Marvel Tsowoon Xavante, da aldeia Tritopa. Acusado de ter assassinado o chefe da Fundação Nacional do Índio (Funai) de Água Boa, Floriano Márcio Guimarães, ele deverá ir novamente à Júri popular no dia 16 de novembro. Segundo informações da Justiça Federal, duas testemunhas de acusação, Aristeu Tserene'ewe Xavante e Pedro Senhu-Bru faltaram ao julgamento, que seria nesta terça-feira (18).

Isso motivou a dissolução do Conselho de Sentença - que será sorteado novamente na próxima segunda (24). Durante a sessão, o Ministério Público Federal (MPF), autor da denúncia feita contra o cacique em março de 2003, pediu pela prisão de Marvel. O pedido foi acatado pelo juiz titular da 5ª Vara da Justiça Federal, José Pires da Cunha. Márcio Guimarães foi morto em 26 de setembro de 2001. Segundo consta na denúncia, ele foi à aldeia Tritopa, pela manhã, para fazer a demarcação das terras beneficiadas pelo Programa de Apoio às Iniciativas Comunitárias (Padic), do Governo Estadual. Em sua companhia, seguiram o cacique Marvel e mais um índio da aldeia, identificado como Aristeu Tserene'ewe Xavante. O trio seguiu até Nova Nazaré, onde permaneceu até às 22 horas. Ao retornar, o chefe da Funai parou o carro a 100 metros da aldeia para que os índios descessem, quando, segundo a denúncia, foi degolado com um canivete. Marvel será julgado por homicídio qualificado praticado por motivo fútil, mediante recurso que impediu a defesa da vítima. O acusado pode ser condenado a pena de 12 a 30 anos de reclusão. Fonte: www.midianews.com.br

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