Incêndios florestais destruíram 3 milhões de hectares de terras indígenas do Cerrado

Atualizada dia 28 out 24 

CUIABÁ - O fogo em terras indígenas do Cerrado destruiu, neste ano, uma área do tamanho do estado de Alagoas. Foram quase três milhões de hectares queimados, o dobro na comparação com 2023. A análise foi feira pelo IPAM, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, com dados do Monitor do Fogo, do MapBiomas.

Das 93 terras indígenas que estão no Cerrado, os incêndios aumentaram, neste ano, em 63 delas. A maior parte está em Mato Grosso do Sul e em Mato Grosso.

A pesquisadora do IPAM e coordenadora técnica do MapBiomas, Vera Arruda, diz que esses territórios são os mais preservados do Cerrado. Por isso, é preciso aumentar o apoio a essas comunidades.

Um quarto dos territórios tiveram mais de 30% da área queimada.

O pior caso foi na terra indígena Pimentel Barbosa, em Mato Grosso, que teve quase 70% da área destruída entre janeiro e setembro. Na sequência, estão os territórios Parabubure e Areões, no Araguaia mato-grossense. (EBC)


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Atualizada dia 25 out 24 

Incêndios florestais são maiores em terras indígenas e assentamentos

CUIABÁ - Um levantamento foi feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, adaptado pelo Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, com base nos dados da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, mostra os maiores focos de calor, no contexto de incêndios florestais. Terras indígenas e projetos de assentamentos foram os locais com mais focos de calor, com 6,16 e 7,47 por 100 km² respectivamente. Ao todo são 150 mil km² de áreas indígenas que em 2024 registraram 9.234 focos de calor. Já os assentamentos, com quase 3 mil km², tiveram 219 focos.

As áreas produtivas regularizadas, ou seja, propriedades rurais, representam 53,6% da proporção territorial do estado e registraram proporcionalmente o menor número de focos de calor. Ao todo, são 484.416 mil km², com apenas 4.806 focos, menos de 1 foco para cada 100 km². Para o Presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Oswaldo Ribeiro Junior, além do ciclo da pecuária em baixa o incêndio é o maior vilão da produção.

“O ano de 2024 está se mostrando um ano muito ruim para o produtor rural. Além dos preços das comodities muito baixos, ainda sofremos com os incêndios que não deram trégua. Como se não bastassem essas adversidades o produtor ainda é acusado por grande parte da mídia, ONGs e uma parte expressiva da população das cidades, de provocar a maioria desses incêndios. Imagine um empresário colocando fogo em sua empresa ou indústria, resultando em destruição de seu patrimônio e de sua fonte de renda. É exatamente isso que não queremos que aconteça conosco” enfatiza o Presidente.

Para o produtor, um incêndio na propriedade causa destruição das pastagens, lavouras, morte de animais, destruição de cercas, currais e maquinários, onde a recuperação, seja do solo ou do patrimônio, pode se estender por anos. “Felizmente um estudo organizado pelo Corpo de Bombeiros de Mato Grosso, colocou um ponto final nessa dúvida, mostrando que as áreas regularizadas provocam menos de um foco de incêndio para cada 100 km²".

Enquanto isso, nas áreas de reserva ambiental, terras indígenas ou terras irregulares os incêndios chegaram a quase dez vezes mais. Isso comprova, com dados científicos de satélite, que o produtor regularizado é o maior penalizado nisso tudo, porque além da perda do patrimônio, precisa responder criminalmente sobre o ocorrido, o que não acontece com as outras áreas onde não se imputa culpa a ninguém”, finaliza Oswaldo. (Ascom-Acrimat)


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Atualizada dia 11 out 24 

Atualizada: Bombeiros registram incêndio florestal com morte

VALE DO ARAGUAIA - O Comando Regional dos Bombeiros do Araguaia registrou um incêndio com morte.

O corpo de Thiego de Lima Moreira, 39 anos, foi localizado na manhã desta quinta-feira (10/10), em uma área que estava em chamas. O caso aconteceu em uma propriedade rural que fica na região do Vilarejo Três Flechas, localizado a 60 km da cidade de Confresa.

Populares que ajudavam a combater o incêndio localizaram o corpo queimado. Suspeita-se de que o mesmo tentava apagar o fogo, mas acabou sendo cercado pelas chamas, o que culminou em sua morte.

A Politec e Polícia Civil estiveram na região para realização da perícia técnica. O Corpo de Bombeiros também foi acionado para fazer o combate ao incêndio.

O caso agora segue sendo apurado pela Delegacia de Polícia Civil de Confresa.

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Atualizada dia 08 out 24 

VALE DO ARAGUAIA - O Comando Regional dos Bombeiros no Araguaia atualizou hoje a situação dos incêndios florestais.

Atualmente, não há nenhum registro de incêndio florestal no Araguaia.

Depois de várias semanas em que diversos focos foram combatidos, finalmente a situação normalizou.


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Atualizada dia 02 out 24 

queimadas bVALE DO ARAGUAIA - Apenas dois focos de incêndios florestais estão sendo registados hoje pelo Comando Regional dos Bombeiros de Barra do Garças.

Atualmente tem focos de calor apenas em Ribeirão Cascalheira e Cocalinho.

Na região de Cocalinho equipes dos Bombeiros e voluntásrios estão em combate direto

outra equipe está se deslocando para Ribeirão Cascalheira para atender a ocorrência.

Nas demais cidades que tem Bombeiro Militar não há focos ativos, e as equipes permanecem no patrulhamento e ações pertinentes à função Bombeiro Militar.

Já são 167 dias de estiagem na maior parte da região. Poucas localidades registraram pancadas de chuvas que variam entre 5mm a 20mm.

Melhora a umidade do ar, mas não diminui os efeitos da prolongada estiagem.

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Atualizada dia 30 set 24 

VALE DO ARAGUAIA - Apenas dois focos de incêndios florestais estão sendo registados hoje pelo Comando Regional dos Bombeiros de Barra do Garças.

Os focos de incêndios ativos estão nos municípios de São Félix do Araguaia e em Santa Terezinha, ambos no Norte Araguaia.

Devido ao aumento da umidade relativa do ar durante o final de semana, após pancadas de chuvas na região, não houve registro de grandes incêndios.

Tem bombeiros em vários municípios, mas em nenhum atualmente tem focos ativos. Porém as guarnições sempre ficam realizando rondas, palestras, orientações e atuando em outras atividades de bombeiros militares.

As rondas visam orientar sobre o período proibitivo para uso do fogo e as consequências do uso irregular do fogo.


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Atualizada dia 25 set 24 

VALE DO ARAGUAIA - O Comando Regional dos Bombeiros de Barra do Garças atualizou a situação dos incêndios florestais na região.

Os Bombeiros seguem atendendo um grande incêndio florestal que atinge fazendas em Nova Xavantina, na região do circuito de cachoeiras.

Outro incêndio atinge propriedades no Assentamento Primorosa em Ribeirão Cascalheira, onde tem uma equipe com 3 bombeiros.

No município de Novo Santo Antonio, equipes de bombeiros e voluntários combatem um incêndio no Parque Estadual do Araguaia.

Em Cocalinho, existem focos de incêndios florestais, porém, os Bombeiros não tem equipes para trabalhar naquela área.

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Atualizada dia 23 set 24 

VALE DO ARAGUAIA – O Comando Regional dos Bombeiros de Barra do Garças atualizou a situação dos incêndios florestais na região.

Nova Xavantina continua com um incêndio de grandes proporções atingindo 3 fazendas.

Campinápolis e Nova Nazaré tem alguns focos de calor em terras indígenas, mas nenhuma equipe está em campo. Segundo o Corpo de bombeiros, fazendeiros nesses municípios estão atentos para evitar que o fogo das terras indígenas atinja as propriedades rurais.

Barra do Garças, Água Boa e Canarana não tem registro de incêndios florestais hoje.

Os Bombeiros e brigadistas voluntários ainda estão combatendo incêndios entre Querência e Ribeirão Cascalheira.

Em Porto Alegre no Norte tem uma equipe atuando em um incêndio na Fazenda Mutum.

Ao menos 3 equipes seguem em Novo Santo Antônio combatendo um incêndio dentro do Parque Estadual do Araguaia.


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Atualizada dia 20 set 24 

BARRA DO GARÇAS - O Comando Regional do Corpo de Bombeiros de Barra do Garças relatou várias ocorrências de focos de calor nesta sexta-feira.

Nova Xavantina está com 2 focos de incêndio em fazendas na região. Uma equipe do Corpo de Bombeiros está atuando no local, com apoio de brigadistas e de voluntários.

Água Boa não tem nenhum foco de incêndio nesse momento. Porém uma equipe de Bombeiros está acampada em Água Boa e se deslocou para a cidade de Nova Nazaré, a fim de combater um incêndio florestal.

Em Cocalinho existe um foco de incêndio em uma região isolada por rios e sem estradas. Porém a base estabelecida na cidade teve que dar um apoio no município de Novo Santo Antonio no Parque Estadual do Araguaia.

Lá estão nesse momento 10 Bombeiros Militares divididos em 3 caminhonetes equipadas com material de combate a incândio florestal.

Por fim, o Comando Regional dos Bombeiros informa a existência de 2 incêndios em fazendas entre Ribeirão Cascalheira e Querência. No local, Bombeiros Militares, brigadistas e voluntários estão atuando há alguns dias no combate às chamas. (Ascom)

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Atualizada dia 27 ago 24  (7% das queimadas em unidades de conservação; 30% em terras indígenas)

CUIABÁ - Mais de 30% dos focos de calor registrados em Mato Grosso se concentravam em terras indígenas, entre 1º de julho e 25 de agosto. Outros 62,4% são em propriedades particulares, enquanto apenas 7% estão em Unidades de Conservação Estaduais. Os dados são do Relatório de Ações de Resposta aos Incêndios Florestais, do Corpo de Bombeiros Militar.

“Combatemos incêndios em áreas do Estado e também prestamos apoio ao Governo Federal em áreas da união quando somos solicitados. Sempre ressaltamos a importância da integração, principalmente em grandes incêndios, mas é fundamental que as ações de combate ao fogo sejam feitas pelos órgãos competentes de cada área. Isso garante um alocamento melhor de equipes, garantindo um combate ainda mais eficiente aos incêndios”, diz o comandante-geral dos Bombeiros, Flavio Gledson.

O relatório também aponta que 33,7% das Terras Indígenas mato-grossenses estão sob chamas, enquanto 33,3% das Unidades de Conservação Federais estão com incêndios sendo combatidos. Apenas 8,6% das Unidades de Conservação Estaduais estão sob ameaça de incêndios, que estão sendo combatidos pelo Corpo de Bombeiros. 

Nesta terça-feira (27.08), mais de 190 bombeiros militares combatem 39 incêndios em vegetação. Destes, 87 atuam em três frentes de incêndio no Pantanal, enquanto 103 estão distribuídos em 27 cidades mato-grossenses. 

No Pantanal mato-grossense, as ações de combate são em três frentes de incêndio, sendo eles: Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; divisa de Cáceres com a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé.

Já os demais incêndios são em Santo Antônio do Leverger, Cuiabá, Rosário Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Rondonópolis, Paranatinga, Sinop, União do Sul, Sorriso, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, Alto Paraguai, São José do Rio Claro, Nova Maringá, Confresa, Novo Santo Antônio, Porto Esperidião, Vila Bela da Santíssima Trindade, Mirassol D’Oeste, Jauru, Aripuanã, Juara, Apiacás, Nova Bandeirantes, Nova Monte Verde, Marcelândia e Peixoto de Azevedo.

Todos estes incêndios, além das ações de combate, são monitorados por satélites de alta tecnologia pelo Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) e pelas Salas de Situação Descentralizadas. O monitoramento garante análise da expansão e comportamento do fogo, como também auxilia na orientação das equipes em campo.

Mais de 1,5 incêndios combatidos

Desde o início proibitivo, são 1.528 eventos de fogo combatidos pelos bombeiros militares. Estes eventos são pequenos incêndios em vegetação em áreas urbanas, grandes incêndios florestais e queimadas ilegais.

As ações de combate são resultado de R$ 74,5 milhões de investimento feito pelo Governo de Mato Grosso para o combate de crimes ambientais. Este recurso garante a locação de quatro aviões, contratação de 150 brigadistas, construção aceiros, perfuração de poços artesianos e construção de açudes que servem de bebedouros e abrigos para os animais. (AScom)

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Atualizada 19 ago 24

Fumaça de queimada atinge cidade (19/08/24)


ÁGUA BOA - A cidade amanheceu com fumaça de queimada.

As imagens registram hoje que o vento sopra do quadrante leste, indicando que a queimada está ocorrendo na região da Terra indígena Areões, distante poucos quilômetros da cidade.

Produtores rurais precisam se prevenir fazendo aceiros para impedir que as queimadas atinjam as propriedades rurais.

Veja vídeo:


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Flagrante de queimada em Nova Nazaré - veja vídeo


Atualizada 14 ago 24

NOVA NAZARÉ - O advogado Tarcisio Tonhá flagrou esta manhã um incêndio florestal às margens da MT-326, entre a cidade de Nova Nazaré e o Rio das Mortes.

Imagens de drone feitas pelo causídico mostram que o fogo avança em várias frentes, atingindo o cerrado.

Ali não tem terra indígena. Trata-se de área de fazenda ou de posse. 

Veja vídeo:


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Fumaça de queimada: satélite aponta queimadas em terras indígenas

Atualizada dia 14 ago 24 

queimada terra indigenaÁGUA BOA – Site da Nasa acompanha incêndios florestais em todo planeta.

As queimadas dos últimos dias no Médio Araguaia se concentram na terra Indígena Areões e na Terra Indígena Pimentel Barbosa.

Imagens de satélite apresentam esses dados de satélites da NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.

Veja imagens de satélite aqui - https://firms2.modaps.eosdis.nasa.gov/map/#d:24hrs;@-52.04,-14.21,10.40z

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Queimadas atingem a região 

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ÁGUA BOA - Fumaça de queimadas está atingindo Água Boa e região. f 4

Os registros acontecem também em Serra Dourada, Canarana, em Querência e em Novo São Joaquim, região da Cachoeira da Fumaça.

Mato Grosso sofre com os resultados de queimadas em alguns pontos.

Na região de Serra Dourada, distrito de Canarana, o fogo é registrado no interior da terra indígena.

O mesmo acontece na região da Cachoeira da Fumaça, em Novo São Joaquim.

Na Terra Indígena Areões também irromperam queimadas, segundo relato de fazendeiros.

VEJA VÍDEO - https://www.facebook.com/interativafm997/videos/837763101665549/?comment_id=1336368530442669&notif_id=1723570804266570&notif_t=feed_comment&ref=notif

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