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Presidente da Famato reclama de falta de logística de transporte

BRASÍLIA - O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso  (Famato), Rui Prado, participou na quinta-feira (18), de um Colóquio  sobre Infraestrutura para o Desenvolvimento, promovido pelo Conselho de  Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), em Brasília. Durante a  reunião, Prado questionou os investimentos em logística no Centro-Oeste,  especialmente de Mato Grosso. Segundo Prado, o estado sofre um apagão logístico embora seja líder na  produção agropecuária. O presidente da Famato aproveitou a oportunidade  para perguntar sobre o adiamento da contratação da empresa de  consultoria de engenharia para elaboração do projeto de implantação do  trecho entre Campinorte-GO até Lucas do Rio Verde-MT da Ferrovia de  Integração do Centro-Oeste (FICO). Em resposta, o presidente da Empresa de Planejamento e Logística (EPL),  Bernardo Figueiredo, garantiu que os projetos serão retomados a partir  do início de 2013, por meio do novo programa de concessões do governo  federal lançado no mês passado pela presidente Dilma Rousseff. "O  Bernardo Figueiredo confirmou que houve a suspensão temporária dos  trabalhos por causa da mudança nas concessões, mas garantiu que abrirá  licitação a partir do início do ano que vem e que as obras começarão já,  o que para nós é muito importante", afirmou Prado.

Além disso, o presidente da Famato sugeriu a revisão do Decreto 6620/08  que inviabiliza a construção de portos privados no país e restringe a  liberdade dos produtores rurais em comercializar direto nos portos,  fazendo-os dependerem das tradings. A resposta dada foi que o decreto  está sendo revisto, a fim de permitir competitividade e viabilizar os  investimentos privados. “Este decreto é muito prejudicial. O governo  precisa revogar esta regra. O ministro Moreira Franco entendeu a nossa  necessidade e se comprometeu a buscar uma solução. Mas mesmo assim vamos  formalizar uma proposta por escrito ao Governo Federal para que esses  portos possam ser modernizados com recursos externos", explica Prado.

CDES - O colóquio é parte do objetivo do CDES, acordado junto à  Presidenta da República na 39ª reunião do Pleno. A finalidade é  acompanhar, dialogar e contribuir para as iniciativas do governo em  relação às infraestruturas. Além disso, busca uma visão sistêmica, tendo  como parâmetros a integração territorial, equidade e competitividade.

Participaram da reunião os ministros Moreira Franco, da Secretaria de  Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Edison Lobão, do  Ministério de Minas e Energia, e Bernardo Figueiredo, presidente da  Empresa de Planejamento e Logística (EPL).

Em agosto deste ano, Rui Prado foi convidado a ser membro CDES. O  Conselho é presidido pela presidente da República, Dilma Rousseff. Prado  foi indicado pelo Ministro do Turismo e relator do Código Florestal,  Aldo Rebelo e deverá integrar a banca por dois anos.

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