Obesidade é fator de risco para câncer de mama e diminui as chances de cura da doença
A obesidade está relacionada a diversos problemas de saúde como cardiopatias, diabetes, hipertensão, etc. O desenvolvimento de alguns tipos de câncer no organismo possui relação com os hábitos de vida do indivíduo e quando falamos de obesidade e câncer de mama, é preciso redobrar a atenção pois a obesidade; que já é considerada uma pandemia no Brasil, está relacionada ao câncer de mama; que é o tipo de câncer que mais mata mulheres no mundo e o mais incidente nas brasileiras.
Um estudo da Universidade de Oxford (Inglaterra) mostrou que o excesso de peso é responsável pelo desenvolvimento deste tipo de tumor e com menor probabilidade de cura, podendo diminuir em 11% a sobrevida da paciente. As mulheres obesas na pós-menopausa possuem maior chance de desenvolver o câncer de mama, mas o agravamento da doença é igual para todas as idades. Além disso, um levantamento realizado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) mostrou que a obesidade é a principal comorbidade identificada em pessoas que desenvolvem formas graves da Covid-19 e evoluem para óbito.
Adquirir hábitos de vida saudáveis e estar em dia com exames e consultas médicas são maneiras de prevenir e diminuir as probabilidades de adquirir a doença. Quando um problema de saúde está associado a outro, pode-se dar início a um efeito dominó, o que nunca é favorável para a paciente e quando imaginamos este efeito dentro do cenário pandêmico em que vivemos; os problemas podem ser ainda maiores. “A prevenção é a melhor maneira de cuidar da saúde e em um contexto geral, manter o corpo ativo praticando atividade física e alimentando-se de maneira equilibrada é o ponto de partida para o autocuidado e combate a diversos males. Alguns comportamentos estão diretamente relacionados ao aumento ou não das chances de a paciente desenvolver o câncer de mama. A prevenção realizada através de exames de rotina é o principal deles mas deve ser associada a alguns outros cuidados com a saúde”, explica a radiologista Tereza Cristina Oliveira. (Ascom)