MT-326 está enchendo de buracos - veja fotos
NOVA NAZARÉ - A MT-326 vem sendo alvo de críticas de motoristas que trafegam no trecho entre Nova Nazaré e a região da Balsa do Rio das Mortes, na divisa com Cocalinho.
Nossa reportagem constatou que a rodovia está cheia de buracos em um pequeno trecho de menos de 17 quilômetros. Esse foi o primeiro trajeto asfaltado em 2.014.
Desde o ano passado que os buracos começaram a surgir, mas até agora a rodovia não foi recuperada. A prefeitura e a Câmara de Vereadores de Nova Nazaré tem cobrado a recuperação do trecho. Todos os anos pela rodovia circulam carretas carregadas de calcário. As mineradoras da região do rio das Mortes em Cocalinho estão escoando pela MT-326, cerca de 1 milhão de toneladas de calcário por ano.
Além disso, a rodovia do calcário como é chamada no Médio Araguaia, permite também o escoamento da gigantesca produção de milho para atender aos confinamentos de gado existentes em Goiás. O trecho está ficando cheio de buracos.
Além disso, nossa reportagem percebeu que os buracos deixam à mostra uma fina camada de asfalto.
Os motoristas que transitam pela rodovia acreditam que a camada de asfalto deveria ser mais espessa para evitar o desgaste prematuro da obra. Se não for feito um recapeamento urgente, a obra corre risco de perda total da base de cascacalho.
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NOVA NAZARÉ - Motoristas que promovem o transporte de calcário no Mèdio Araguaia estão revoltados com as condições da rodovia do calcário (MT-326) no trecho asfaltado da cidade de Nova Nazaré até a região da Balsa do Rio das Mortes, na divisa com Cocalinho. Segundo os transportadores de cargas, o trecho de apenas 15km está enchendo de buracos, em plena época de escoamento do calcário.
Pela rodovia são transportados agora, cerca de 1 milhão de toneladas de calcário produzidos pelas mineradoras de Cocalinho. Os produtores rurais de várias cidades do Médio Araguaia, necessitam do calcário para preparar o solo visando a semeadura da próxima safra.
Na região, estão localizados 5 municípios com produção crescente de soja, milho e demais culturas: Querência, Canarana, Água Boa, Ribeirão Cascalheira e Nova Xavantina. Além disso, o calcário também é aplicado na recuperação de pastagens degradadas.
Se o trajeto cheio de buracos não for recuperado logo, até o final do transporte de calcário em setembro, o trecho poderá ficar intransitável. O asfalto foi construído em 2.014 e entregue em dezembro daquele ano.
Outro fato lamentável é a condição da ponte de madeira sobre o Rio Borecaia, na mesma rodovia. Uma placa foi instalada no local avisando que a estrutura de madeira só comporta a passagem de caminhões com até 10 toneladas, inviável para o ramo do transporte, que hoje, utiliza principalmente bitrem e rodotrem, caminhões que comportam peso superior a 25 toneladas.
Usuários da rodovia enviaram fotografias com os buracos na rodovia, mostrando também a situação da ponte do Rio Borecaia. Os motoristas também reclamam da morosidade das obras da ponte de concreto no rio Borecaia. Para eles, a obra já deveria ter sido concluída, acabando com a era da ponte de madeira sobre o rio.