Geração de emprego x qualificação profissional - veja vídeo

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MVI 8252.MP4.00 00 15 16.Quadro001ÁGUA BOA – Cidade progressista que cresce a passos largos. Mas sofre por falta de mão de obra interessada no progresso e no desenvolvimento. Semanalmente o SINE oferece mais de 100 vagas de trabalho, que nem sempre são preenchidas.

Nossa reportagem conversou com alguns empresários e a reclamação é a mesma: falta mão de obra qualificada em vários setores. A rotatividade dos trabalhadores também prejudica as empresas. Muitos empregados trocam de trabalho em poucos meses, não criando vínculos nas empresas. Assim, não dá tempo ao contratante de promover uma escala de aumento salarial, pois o empregado não passa tempo suficiente na empresa para subir de função. Segundo os empresários, outros trabalhadores simplesmente não têm interesse em se qualificar, e por isso, também não recebem chance de aumento salarial.

Nossa reportagem também conversou com alguns assalariados. A queixa é geral: não há condições de viver dignamente com um salário mínimo em uma cidade com o custo de vida acima da média registrada na região. Eles dizem que a cidade é a mais cara para se viver. Por isso, se surgir outro emprego com promessa de aumento de R$ 50,00 já vale a pena trocar de profissão.

Para os trabalhadores entrevistados, o salário mínimo ideal para sobreviver dignamente seria em torno de R$ 2.500,00. Metade do recurso é gasto somente com aluguel. Portanto, os assalariados afirmam que não conseguem ter vida digna só com um salário mínimo. Tal valor na opinião deles, deve ser pago somente para menores aprendizes. Alguns dos mesmos trabalhadores reconhecem que não sentem interesse em se qualificar profissionalmente, pois a recompensa (salário) não melhora em quase nada. Outros assalariados dizem que gostariam de se qualificar, mas as empresas não oferecem contrapartida.

Ao mesmo tempo nossa reportagem também conversou com representantes dos institutos que qualificam a mão de obra por meio de cursos. Houve unanimidade em afirmar que muitos trabalhadores abandonam os cursos ou não participam ativamente. Sendo assim, por baixo aproveitamento, a vida profissional dos mesmos tende a não melhorar.
Por fim, entre os 3 grupos alvos de nosso levantamento, existe uma minoria de empresas e trabalhadores em que vale a pena apostar. Algumas empresas oferecem chances de crescimento e salário digno, e alguns trabalhadores correspondem aos desafios e melhoram índices e metas. São minoria também os que concluem os cursos profissionalizantes e começam a mudar de vida com boas perspectivas profissionais.
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