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Enxame de abelhas Europa é retirado do centro

 ÁGUA BOA – Ocasionalmente ainda se encontram pessoas que tem íntima comunhão com a natureza, como é o caso do apicultor (criação de abelhas para extração do mel). Ontem e hoje cedo, os populares que passaram pela Av. Norberto Schwantes assistiram a um fato raro: a retirada de uma colmeia de abelhas incrustrada em um tronco de árvore, no canteiro central desta avenida.

O trio chefiado pelo Padre Alcides Vergütz desenvolve uma técnica antiga para manipular abelhas da espécie Europa: uso da fumaça. Primeiro, o sacerdote, Zezinho da Catarinense e Silvestre Bonora retiraram os favos de mel. O segundo passo é a retirada do enxame para acondicionamento em uma caixa, tornando a produção de mel organizada de forma artesanal. Muitos apicultores utilizam equipamento completo, como roupas especiais até máscara contra abelhas.

Porém esse trio não se intimidou com a presença das abelhas e possibilidade de ferroadas. Eles desenvolveram a atividade o tempo todo com cuidado, desprotegidos mesmo. “As ferroadas acontecem, mas lidamos com isso naturalmente”, disse Zezinho.

O enxame devidamente acondicionado em uma caixa foi deslocado para uma propriedade rural do PA Jatobazinho.

Apicultura é a ciência, ou arte, da criação de abelhas com ferrão. Trata-se de um ramo da zootecnia. A criação racional de abelhas para o lazer, ou fins comerciais, pode ter como objetivo, por exemplo, a produção de melprópolisgeleia realpólencera de abelha e veneno, ou mesmo fazer parte de um projeto de paisagismo, no Brasil não é possível porque as abelhas africanizadas são mais defensivas e requer uma distância mínima de 300 metros de qualquer aglomeração de pessoas e animais. Além disso, as abelhas são importantes polinizadoras.

 

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