Americano John Carter visita Querência
QUERÊNCIA – Esteve visitando a cidade, o fundador da ONG “Aliança da Terra”, John Cain Carter. O americano participou do café da manhã que ocorre todas as quartas-feiras na sede do Sindicato Rural de Querência. Além de John, também esteve presente, produtores rurais, população, e o presidente do sindicato Osmar Frizzo. John Carter, fez a apresentação da ONG, além também dos trabalhos realizados pela entidade, além do apoio dos produtores Querêncianos.
A ONG; Fundada em 2004 por John e Kika Carter, a Aliança da Terra é uma organização brasileira sem fins lucrativos que nasceu em meio ao caos da fronteira agrícola da Amazônia. Seu posicionamento firme de que a propriedade privada é a chave para resolver problemas mundiais de produção agrícola e meio ambiente, acabou por unir agricultores, pecuaristas, donos de terras e índios. Em parceria com o produtor, a ONG desenvolveu uma plataforma de gestão produtiva e socioambiental das fazendas. Essa ferramenta permite analisar os passivos e ativos ambientais, realizar análises de risco socioambiental, acompanhar a performance produtiva e monitorar todas as adequações realizadas na fazenda.
Selo Produzindo Certo; O Selo Produzindo Certo foi lançado em parceria com a Celeiro Carnes Especiais para identificar produtos originários de propriedades rurais que respeitam o homem, a gestão dos recursos naturais e as Boas Práticas de produção.
Brigada Aliança; Em busca de evitar a destruição total da Bacia Amazônica, em 2009, a Aliança da Terra decidiu agir e criar a Brigada Aliança. Com treinamento técnico fornecido pelos Programas de Serviços Florestais Internacionais dos Estados Unidos, a American Hotshot e a Smokejumper iniciaram sessões de treinamento em toda a bacia do sul da Amazônia. Dos 100 funcionários treinados, a Aliança da Terra selecionou os dez melhores graduados para servir como núcleo da unidade de combate a incêndios florestais.
Quelônios do Rio das Mortes; O projeto Quelônios do Rio das Mortes acontece há mais de dez anos no nordeste de Mato Grosso, nas praias do Rio das Mortes, em Novo Santo Antônio. Seu propósito é proteger duas espécies comuns na região: o tracajá (Podocnemis unifilis) e a tartaruga da Amazônia (P. expansa). Durante o período reprodutivo das duas espécies, as praias são monitoradas e os ninhos são marcados. Há a vigilância em alta temporada de turismo, por 10 km do Rio das Mortes, cobrindo 6 praias da região. Os filhotes são coletados após a eclosão e são mantidos protegidos por, aproximadamente, 30 dias. Nos ninhos protegidos, temos uma taxa de sobrevivência média de 80% para tartarugas-da-amazônia e de 92% para tracajás
Ao longo do projeto, 60.000 filhotes de quelônios foram soltos no Rio das Mortes, próximo à foz com Rio Araguaia, sendo 5.000 de tartarugas-da-amazônia e 55.000 tracajás.