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La Niña pode levar estiagem ao Centro-Sul do Brasil em outubro

Atualizada 21 Out 2025


Probabilidade do fenômeno climático favorece ação de patógenos de solo e aumenta risco de prejuízos produtivos devido à escassez de água nas plantas.

Em sua mais recente previsão climática, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos Estados Unidos (NOAA) estima 71% de probabilidade do desenvolvimento do fenômeno La Niña já em outubro, podendo perdurar até fevereiro de 2026. O fenômeno oceânico resfria as águas superficiais de parte do Pacífico e altera os padrões de temperatura e chuva em todo o planeta. No Brasil, ele é responsável por trazer estiagem ao Centro-Sul.

O fim do vazio sanitário da soja em boa parte das regiões produtoras significa que o plantio da principal commodity agrícola do Brasil está em vias de começar. E isso coincide com a probabilidade da chegada do La Niña, aumentando o risco de estresse hídrico e menor produtividade, já que estados importantes para a cultura, como PR, RS, SP, MT, GO e MS podem enfrentar períodos prolongados de escassez de chuvas. Esse desafio climático afeta não apenas a soja, mas também a safra do milho verão.

“Caso se confirme, o La Niña vai atuar num período muito importante para o ciclo de produção da safra, pois estamos no início do plantio, momento crucial que impactará mais adiante no enchimento de grãos. Por isso, é importante que os agricultores foquem o manejo no fortalecimento das raízes, para enfrentar desafios térmicos, hídricos e até mesmo fungos” explica o agrônomo Giovanni Ferreira, desenvolvedor de mercado da Biotrop.

Giovanni ressalta que a atenção também deve ser voltada aos nematoides e outros patógenos que potencializam os efeitos da seca.

Os nematoides, uma vez instalados no solo, se alimentam e penetram nas raízes da planta, impedindo a captação da pouca água disponível. “A proteção da planta pode e deve ser feita ainda na semente para que, quando a raiz começar a crescer, ela esteja protegida contra a ação dos nematoides. Dessa maneira, o produtor evita mais um problema além da falta de água”, ressalta Giovanni.

Considerando os fungos de solo, a podridão-radicular-seca (Fusarium solani f.sp. phaseoli) e a podridão-de-carvão (Macrophomina phaseolina) podem se tornar mais problemáticas em condições de seca, provocando diversos danos às plantas.

Outro desafio que ganha importância nesse cenário é a fitotoxicidade, resultante de misturas inadequadas, dosagens incorretas ou condições desfavoráveis de aplicação.

Esse problema causa queima nas folhas, comprometendo a fotossíntese e, em casos extremos, pode levar a planta à morte.

Em climas secos, os efeitos da fitotoxicidade tornam-se ainda mais severos. “A recomendação da Biotrop é que o agricultor utilize soluções que ajudem a planta a otimizar o uso dos recursos hídricos para o seu desenvolvimento. Alguns microrganismos são excelentes para esse fim, como Bacillus Aryabhattai, Bacillus Haynesii e Bacilus Circulans”, ressalta o agrônomo. 

(Ascom)

 

 

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Retorno das chuvas é comemorado na região; confira os números

Atualizada dia 23 set 25 

 

ÁGUA BOA - Após 90 dias, a região recebe chuvas boas nas últimas horas.

A última chuva boa ocorreu dia 24 de junho desse ano. Foram quase 3 meses sem chuva.

Porém, na semana pasada, algumas pancadas de chuvas de5mm foram registradas em algumas localudades.

Em outras, como no PA Jarauá, uma pancada egistrou 40mm no final de semana

Em Água Boa foram 15mm nas últimas horas.

 Em Serra Dourada, Canarana, foram 108mm

Região do Tanguro, Canarana, apenas 6mm

Fazenda Terra Boa - Água Boa II - 40mm - Cláudio Sérgio Pretto.

75 mm no Retiro e 48mm na sede – Faz. Ipê Amarelo – Água Boa II – Eleandro Marques

Antonio Fernandes PA Santa Maria; 19mm

Arlindo Scholze: 36mm Água Boa 3.

 Chácara do Beraca no Cachorro Sentado: 50mm

 

 

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Dia 24 jun 25 

ÁGUA BOA - A região do Médio Araguaia foi contemplada com chuvas durante a madrugada de hoje.

Nessa época não costuma chover.

Chuvas na região

Novo São Joaquim: 28mm na cidade e 36mm no interior

Fazenda Ipê Amarelo Agua Boa 2 – 20mm

PA Jatobazinho: 45mm

Faz. Boa Esperança região antigo Jaraguá: 17mm

Fazenda Diamante Azul: 40mm

Bairro Operário Casa do Valmor choveu 55 milímetros,

Conceição do Caixote: 39mm

Lauri Simon: 13mm

Sitio Canaã PA Jaraguá: 15mm

Sitio pais e Filhos: 15mm

Paranatinga: 15mm

Fazenda Nova PA Maragatos: 48mm

Fazenda São Francisco em Nova Xavantina choveu 20 milímetros

Sitio Angico Nova Nazaré; 25mm

Antonio Fernandes 30mm PA Sana maria

Agro Gerações: 90mm

La Niña pode levar estiagem ao Centro-Sul do Brasil em outubro

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