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Indígenas acusados de retirar brotos e árvores de área verde

foto ilustrativa ÁGUA BOA – Moradores denunciaram que no sábado, um grupo de indígenas teria retirado árvores de babaçu de uma área de preservação permanente no Setor Universitário. Os moradores não conseguiram identificar a etnia indígena, mas afirmam que cerca de 30 índios carregaram o material para uma caminhonete.

A área verde foi criada no Setor Universitário para preservar uma das nascentes do Vau dos Gaúchos. O que mais revoltou os moradores é já existem extensas áreas de reservas indígenas, onde os indígenas podem fazer a extração desses materiais.

Os índios não devem e não podem fazer a extração de materiais dentro do perímetro urbano da cidade, por se tratar de área de preservação permanente.

ÁGUA BOA – O Técnico de Indigenismo da Funai local, Francisco dos Santos Magalhães, confirmou que um grupo de índios esteve no último sábado na área verde de preservação de nascentes no setor Universitário. Magalhães confirmou que os índios colheram apenas brotos de Buriti.

Os índios da etnia Xavante estão passando pela cerimônia de furação de orelha. Segundo ele, o ritual marca a passagem da adolescência para a vida adulta dos meninos xavante. Para confeccionar os adornos do evento, o indigenista ressalta que os índios coletaram ‘olhos’ de Buriti. Francisco Magalhães negou que os índios tivesse arrancado árvores de Buriti.

ÁGUA BOA – O Conselho do Meio Ambiente do município foi informado de que indígenas teriam feito extração ilegal de brotos de buriti em área de preservação permanente no Setor Universitário. O assunto será discutido no encontro desta terça-feira, dos membros do Conselho. Não está descartada uma notificação do conselho à Funai para que esse tipo de atitude não se repita. (Michele Soares e Inácio Roberto)

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