Polícia Militar atende duas ocorrências de agressão a mulheres por companheiros alcoolizados em Ribeirão Cascalheira
RIBEIRÃO CASCALHEIRA - A Polícia Militar de Ribeirão Cascalheira atendeu, entre a noite de terça-feira (29) e a madrugada de quarta-feira (30), duas ocorrências envolvendo agressões dentro do ambiente familiar, ambas motivadas pelo consumo excessivo de álcool por parte dos agressores.
O primeiro caso foi registrado por volta das 22h15 da noite de segunda-feira, quando populares acionaram a PM após ouvirem gritos e pedidos de socorro vindos de uma residência. Ao chegarem ao local, os policiais encontraram a vítima pulando a janela da própria casa, visivelmente assustada, buscando por ajuda. Segundo ela, o companheiro J.M.S. havia trancado a porta da residência com ela e os filhos dentro, após uma discussão motivada por ciúmes. De acordo com o relato, o suspeito chegou em casa embriagado, começou a quebrar objetos, empurrou e ameaçou a vítima. Ao notar a presença da PM, o homem fugiu pelos fundos, mas foi alcançado pela guarnição. O homem reagiu a prisão e tentou agredir os policiais, sendo necessário o uso de força e técnicas de imobilização. Na delegacia, foi constatada a existência de uma medida protetiva contra ele, expedida em abril deste ano.
Já na madrugada de quarta-feira, por volta das 4h, outra equipe policial foi acionada nas proximidades do Posto Vale da Serra, onde um caminhoneiro, identificado pelas iniciais P.C.S., teria agredido sua esposa e dois filhos. Conforme o boletim de ocorrência, a família escondeu a chave do caminhão para impedir que ele dirigisse alcoolizado. O homem então se descontrolou e partiu para cima dos familiares, desferindo socos e tentando enforcar o próprio filho. Durante a tentativa dos demais de contê-lo, ele empurrou todos, fazendo com que a esposa, caísse ao chão e sofresse lesões no joelho. As vítimas relataram que não esperavam tamanha reação por parte do agressor.
Nos dois casos, os suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais. Nenhuma das vítimas precisou de atendimento médico emergencial, mas os relatos reforçam a gravidade da violência doméstica e a importância das denúncias para garantir a segurança das vítimas.