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Governo planeja oleoduto Sorriso-Água Boa-Porto Nacional/TO

sorriso água boa 1BRASÍLIA – A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) publicou nesta 3ª feira (16.set.2025) o PIO 2025 (Plano Indicativo de Oleodutos). No documento, uma empresa vinculada ao Ministério de Minas e Energia apresentou uma carteira de 9 projetos de petróleo que somam R$ 32,6 bilhões.

Água Boa na rota do oleoduto

Um dos projetos citados pela EPE seria um óleo ligando sorriso com Água Boa. A estrutura teria 405 quilômetros de extensão e serviria para escoamento de etanol de Sorriso para Água Boa. Certamente a vinda da Ferrovia de Integração Centro Oeste para Água Boa colabora para que esse projeto seja antecipado em breve.

A estatal apresentou os empreendimentos como oportunidades para reduzir gargalos no escoamento de combustíveis e taxas de petróleo e reduzir a dependência de caminhões a diesel na cadeia logística desse setor. Outros projetos semelhantes contemplam nossas regiões do país.sorriso água boa 2

Aproveitando a mesma estrutura logística, o projeto escoaria o produto de Sorriso via Água Boa até Porto Nacional, Tocantins. Outro oleoduto ligaria Sorriso com Rondonópolis em Mato Grosso.

Oferta de biocombustíveis

Na segunda-feira (08/09), foi lançado o Caderno de Oferta de Biocombustíveis, parte integrante do Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2035. O estudo, elaborado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), apresenta sobre a evolução da oferta e da demanda de biocombustíveis no Brasil, considerando o cenário de avanço da transição energética e do fortalecimento das políticas públicas para o Brasil.

sorriso porto nacional

Segundo o documento, a oferta de etanol deverá crescer cerca de 30% na próxima década, alcançando um horizonte de 51 bilhões de litros em 2035. O etanol de milho, responsável por 20% da produção em 2024, ganhará protagonismo e deverá responder por mais de 30% da oferta total em 2035. A demanda de etanol combustível atingirá 48,2 bilhões de litros, garantindo um balanço positivo em toda análise de litros.

O estudo também projeta um potencial técnico de geração de 5,9 GW médios de bioeletricidade provenientes do bagaço da cana no final do período, além de 6,4 bilhões de Nm³ de biometano derivados de resíduos da cana (vinhaça, torta de filtro, palhas e pontas), equivalente a cerca de 10% do consumo nacional de gás natural em 2024.

Em relação ao biodiesel, a demanda projetada alcança 13,9 bilhões de litros em 2035, com o óleo de soja se mantendo como principal matéria-prima. A capacidade instalada prevista para o horizonte é suficiente para atender às metas legais de mistura obrigatória, com os excedentes que forem direcionados para transporte marítimo e outros usos. O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) segue desempenhando papel estratégico ao apoiar a agricultura familiar, estimulando a inclusão social e a geração de renda no meio rural.

O caderno também detalha a evolução dos combustíveis sustentáveis ​​de aviação (SAF). A partir de 2030, os projetos anunciados deverão oferecer 1,7 bilhão de litros por ano, chegando a 2,8 bilhões em 2035. Essa produção será suficiente para atender, em média, 66% das metas de redução de emissões pelo CORSIA e ProBioQAV no período decenal.

No total, estima-se que os investimentos necessários para sustentar a expansão da cadeia de biocombustíveis até 2035 atinjam R$ 110 bilhões, incluindo novas biorrefinarias, modernização de usinas e diversificação de materiais-primas. (Ascom Governo Federal)

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