Prefeitura é parceira em pesquisa de parasitose com crianças de Canarana

Aluna que está realizando a pesquisa

CANARANA - A Prefeitura de Canarana, através das Secretarias Municipais de Saúde, Educação e Assistência Social, está apoiando a realização de uma pesquisa científica sobre a presença de parasitose nas crianças de 06 meses a 05 anos, da EMEI Novo Lar. A pesquisa está sendo realizada pela canaranense Ana Cléia de Souza, aluna do quarto ano de Farmácia da faculdade UNIVAR, de Barra do Garças (MT), com a supervisão da professora de Microbiologia Clínica, Raniana Fratari.

 

Através de amostras das fezes das crianças, a pesquisa irá constatar qual é o número de crianças que estão com parasitas e quais são os tipos mais presentes. E com isso, a pesquisa trará também outros benefícios. “Além da pesquisa, estamos orientando as crianças e os pais, estamos tratando essas crianças que estão com parasitose, e levantando um questionamento sobre a quantidade de casos que tem no município e o tipo que mais prevalece”, explica.

Segundo a pesquisadora, ao constatar o tipo de parasita poderá ser levantado como as crianças estão se contaminando, se é na ingestão de alimentos inadequados, no modo de manusear, na ingestão de uma água não tratada corretamente, por falta de lavar a mão, ou pelos objetos que são levados à boca. Ana Cléia também informou que é nessa faixa de três meses a cinco anos que as crianças mais se contaminam com parasitas, por isso futuramente ela também quer orientar as merendeiras, já que as crianças passam muito tempo na escola.  

Sobre as parcerias para a realização da pesquisa, a aluna contou que houve dedicação imensa de todos e agradece por isso: “Quero agradecer à Secretaria de Educação, que nos deixou fazer a pesquisa com os alunos; à Saúde, que emprestou o laboratório para a análise das coletas e doou medicamentos para o tratamento das crianças; ao Dr. Luis Carlos, que está prescrevendo essa medicação; ao enfermeiro Lenir Alves que está fazendo junto comigo uma palestra sobre a parasitose; à Assistência Social que foi à creche nos auxiliar; e à professora Renata Reyes que nos ajudou a convencer os pais a trazer as amostras”, finaliza.

Por Danymeire Carvalho – Assessoria

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