Perturbação do sossego precisa de vítima identificada - autoridades devem normatizar funcionamento de estabelecimentos
ÁGUA BOA – Moradores do centro da cidade voltaram a se queixar sobre o barulho e som alto registrados ao longo da Av. Júlio Campos, principalmente aos finais de semana.
Vários moradores se manifestaram nas redes sociais e solicitaram que a Rádio Interativa outra vez publique a quebra de sossego alheio, sem falar em outros crimes que possivelmente estejam ocorrendo.
O problema é registrado perto onde existem estabelecimentos comerciais funcionando praticamente 24 horas com o comércio de bebidas alcoólicas. Os amantes do som automotivo ficam perto desses estabelecimentos com som alto, arrancando em alta velocidade, cantando pneus e com uso de buzinas.
Os moradores questionam a falta de sossego, pois enquanto tem meia dúzia bebendo e festando, muito mais gente está sem descansar por causa da bagunça. Por onde passam os bagunceiros, eles largam todo tipo de lixo, como copos e garrafas.
Os moradores questionam a prefeitura que emitiu alvará para funcionamento 24 horas, o que é inconcebível para uma cidade como a nossa. Dizem os queixosos que a prefeitura deveria estabelecer um horário para funcionamento dos estabelecimentos, evitando esse tipo de bagunça.
A sociedade precisa pressionar a Câmara de Vereadores e a prefeitura a fim de lutar pelos seus direitos. Cabe aos nobres edis a formatação de uma lei que possibilite aos estabelecimentos operarem, desde que não interfiram no direito de quem quer e precisa descansar.
O direito de um vai até onde começa o direito do semelhante. Princípio básico para a convivência em sociedade.