Suspeito de feminicídio em Novo Santo Antônio tem prisão preventiva cumprida após se apresentar em Ribeirão Cascalheira
NOVO SANTO ANTÔNIO - A Polícia Civil, com apoio da Polícia Militar, cumpriu nesta sexta-feira (5) o mandado de prisão preventiva contra Calil Moreira Nunes, 28 anos, investigado pelo assassinato da servidora municipal Makiane Brito Arruda. A formalização ocorreu em Ribeirão Cascalheira (MT) após o investigado apresentar-se voluntariamente, acompanhado de advogado, enquanto equipes realizavam diligências na cidade.
O crime, apurado como feminicídio, ocorreu no dia 29 de agosto, quando a vítima foi morta a facadas dentro de casa, em Novo Santo Antônio (MT). Segundo relatos colhidos na investigação, o suspeito não aceitava o término do relacionamento. O caso gerou comoção no município.
A prisão preventiva foi cumprida nesta sexta-feira (05/09/2025), em Ribeirão Cascalheira. O homicídio ocorreu em Novo Santo Antônio, no fim da noite, conforme registros de ocorrência e relatos de testemunhas.
A ação foi conduzida pela Polícia Civil com apoio da Polícia Militar. O mandado foi expedido pela 2ª Vara da Comarca de São Félix do Araguaia, que ressaltou a necessidade da custódia para resguardar a ordem pública e assegurar a regularidade do processo.
A investigação aponta que a vítima foi atacada dentro da residência, na presença de familiares. Em apuração preliminar, foram relatados o uso de arma branca e tentativa de fuga do local após o crime.
O investigado foi interrogado na delegacia e colocado à disposição da Justiça. A Polícia Civil segue com a coleta de provas e a finalização do inquérito, que será remetido ao Ministério Público para eventual oferecimento de denúncia e posterior análise pelo Tribunal do Júri. O caso é tipificado pelo artigo 121-A do Código Penal (feminicídio), cuja pena varia de 20 a 40 anos de reclusão; a lei prevê causas de aumento quando o crime ocorre na presença de descendente ou ascendente da vítima, hipótese que caberá à Justiça avaliar com base nas provas.
Informações que auxiliem a investigação podem ser repassadas de forma anônima pelos canais: 190 (PM), 197 (Polícia Civil), 181 (Disque-Denúncia MT) e 180 (Central de Atendimento à Mulher).
