Caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina em MT - Acrimat descontente

ATUALIZADA DIA 04 JUNHO 2019

 

CUIABÁ - O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Marco Túlio Duarte, não concorda com a medida tomada pelo Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento de suspender temporariamente a exportação de carna bovina para a China. Segundo Duarte, a decisão interferiu nevativamente no preço dos animais. 'Outra vez o prejuízo é dos pecuaristas".

Ele entende que a doença diagnosticada não oferece risco à sanidade animal ou à saúde humana, por se tratars de um caso atípico. "Entretanto, o impacto na comercialização e no abate dos animais foi imediato", explicou ele.

Ontem mesmo, vários frigoríficos suspenderam os abates, observou o dirigente da Acrimat. Para ele, essa situação pode prejudicar o mercado, porque interfere diretamente no preço dos animais", avaliou. De ontem para hoje, seis frigoríficos anunciaram a suspensão de abates e compra de animais, disse o dirigente da Acrima. (Ascom)

 

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Publicado em 02 junho 2019

MAPA emite nota sobre 'mal da vaca louca'

BRASÍLIA - A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma a ocorrência, no Mato Grosso, de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB). Essa doença ocorre de maneira espontânea e esporádica, e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.

Trata-se de uma vaca de corte, com idade de 17 anos. Todo o material de risco específico para EEB foi removido do animal durante o abate de emergência e incinerado no próprio matadouro. Outros produtos derivados do animal foram identificados, localizados e apreendidos preventivamente, não havendo ingresso de nenhum produto na cadeia alimentar humana ou de ruminantes. Não há, portanto, risco para a população.

Cabe ressaltar que o Mapa e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (INDEA/MT) iniciaram imediatamente as investigações de campo, com interdição da propriedade de origem. Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final por laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Após a confirmação, nesta sexta-feira (31), o Brasil notificou oficialmente à OIE e os países importadores, conforme preveem as normas internacionais.

Segundo as normas da OIE, não haverá alteração da classificação de risco do Brasil para a doença, que continuará como país de risco insignificante, a melhor possível para a EEB. Em mais de 20 anos de vigilância para a doença, o Brasil registrou somente três casos de EEB atípica e nenhum caso de EEB clássica. (Ascom MAPA)

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